sábado, 17 de novembro de 2007

MEIA NOITE

Já passam da meia noite. Não consigo dormir e tenho muitos pensamentos. Diversos, vários ao mesmo tempo. Um deles é escrever para o BLOG, coisa que há muito tempo não faço.
Hoje tive a tarde livre e fiquei muito contente com esta novidade. Assisti, mais uma vez, a “Sonata de Outono”, obra prima de Bergman que adoro. Rever este filme me proporcionou uma satisfação imensurável. O diretor sueco sempre me provoca impressões marcantes e gosto de vivenciá-las, principalmente quando preciso encontrar comigo mesma.
O que vemos no espelho não exatamente aquilo que está refletido. Por detrás da imagem existe um universo impreciso, ilimitado. Às vezes ou quase sempre não me acho no espelho ou num retrato. Preciso ir para longe da minha imagem óbvia. Identificar no outro a figura da minha substância. Saber disto e saber como fazer isto é de grande importância. É uma conquista.
O sono, leitores, ainda não chegou. O que sinto é talvez um esboço dele. Mas o que é a vida? Um esboço das nossas idealizações, uma tentativa constante de felicidade, uma vontade de tudo e de nada... e tantas coisas mais.


Abraços!

2 comentários:

Anônimo disse...

Como sinto falta de poder olhar para mim de fora para dentro, da maneira como os outros me vêem, e poder acentuar algumas considerações a respeito... Penso que esteja próximo isso, que depois de tantas atribulações finalmente a calmaria chegará e poderei refletir sobre mim mesma.
Quanto ao sono eu o sinto, desconfortavelmente ele me acompanha durante todo o dia, me causa mal, me abate; mas quando chega a hora de dormir ele não quer me acompanhar, e aí eu penso: seria tão mais óbvio e mais proveitoso se o sono não fosse tão necessário...

Adorei o texto, amiga, estava sentindo falta desse cantinho aqui!
Beijos e um abraço bem saudoso!

Anônimo disse...

Amiga, olha que blog legal:
http://surmenageatrois.blogspot.com/

Adooooro ler! hauahau

Beijoooooooooooo